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Infância entre Livros e Telas
🦉 CFEC - Edição #030

Entre os muitos desafios da paternidade e da educação no mundo moderno, um se impõe com urgência: como formar crianças em meio a um oceano de telas que seduzem, distraem e, muitas vezes, ferem a saúde mental?
A questão não é negar a tecnologia, ela já é parte da vida. Mas sim refletir sobre o momento e o modo de introduzi-la, sobretudo na infância, quando a alma ainda está em estado de gênese formativo.
Há pesquisas sérias apontando riscos do uso precoce de celulares antes dos 13 anos: ansiedade, depressão, distúrbios de sono, déficit de atenção.
A infância não foi feita para a dispersão contínua, mas para o enraizamento do caráter e o despertar do pensamento.
E aqui se encontra o grande contraponto: o livro.
Ler não é apenas adquirir informação. É cultivar imaginação, disciplina, memória, diálogo interior.
Um livro nas mãos de uma criança é uma promessa de maturidade futura. Uma tela, sem limites, pode ser um desvio silencioso.
Este artigo não pretende dar regras prontas, mas oferecer reflexões e partilhar experiências.
Porque se quisermos filhos fortes, precisamos primeiro oferecer-lhes raízes firmes, e o livro é uma das mais poderosas. Continue lendo.